domingo, 12 de setembro de 2010

BALI 2 - KUTA

Depois de estar dois dias repousantes na montanha, num ambiente calmo, com temperaturas frescas à noite e, sem a azafama de vendedores ambulantes, poluição e businadelas de tudo o que tenha motor, decidi descer ao nível do mar.

Pedi no hotel que reservassem duas dormidas em Kuta, para as noites de 28 e 29 de Agosto.

O táxi conduzi-me pela mesma estrada sinuosa, movimentada, com todo o tipo de veículos, com predominência das scooters.

A velocidade da viagem, era a possível tendo em conta que, é uma estrada estreita de montanha, com muito trânsito, e que  atravessa várias localidades. 

A certa altura a viatura imobilizou-se, à nossa frente mais carros e autocarros estavam parados, apenas as scooters gingavam à esquerda e à direita e lá seguiam em frente.

Não podiamos avançar, pela estrada, porque decorria um cortejo funebre hindu, que se estendia a perder de vista.

Pacientemente aguardámos que pudessemos avançar, o que aconteceu muito lentamente, até um templo situado no lado direito da estrada.

Certamente que seria uma pessoa importante, considerando o número de pessoas que compunham o cortejo e à dimensão do grupo musical, com instrumentos  orientais, tambores e outros, de que não sei o nome.

Sorte, a minha, que não tinha de ir apanhar um avião para regressar, seguramente que não chegaria a horas de partir.

Apesar da espera e, quem espera desespera, não me atrevi a tirar fotos, uma vez que havia um espécie de melícia armada, com rádios e espadas, a controlar a segurança dos participantes.

Fui prudente, ou...

Bem, mais tarde do que previsto lá cheguei ao meu destino o:

Hard Rock Hotel, uma legenda que nos transporta, com a sua decoração, com peças usadas por grandes ídolos, aos tempos em que o rock ditava a lei da irreverência, que muitos vivemos

Nele podemos ver peças genuinas doadas por artistas conceitados e, muitas, são peças únicas no panorama musical.



Guitarras de vários artistas.






Todas as noites um grupo de rock toca o seu repertório, os pedidos dos clientes e, convidam a assistência a participar.


A estrutura de ocupação dos tempos livres do hotel, para além, de ginásio devidamente equipado e com professor grátis, existem outras actividades de modo a satisfazer o cliente e motivar o seu consumo.

É o caso do SPA onde propõem vários tratamentos estéticos incluíndo as célebres massagens balinenses.
 

O Hard Rock Hotel possui uma bela piscina, que serve de alternativa à praia que se encontra mesmo ao lado, é só atravessar a rua.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Não estou a fazer publicidade é a verdade e os nostálgicos do rock sentem-se lá bem.

Kuta tem tudo o que muita gente gosta.

Há inúmeras lojas, salpicadas de cores e cheiros, em ruelas estreitas, onde se vende de tudo, imitações, falsos quase verdadeiros e tudo é negociável.

Há, como em qualquer parte do mundo, as grandes "griffes"  da moda a preços quase similares.

Oferecem, também, outros serviços mais personalizados, massagens específicas, das costas,  dos pés, outras..., circuitos turísticos, até produtos que, a sua introdução na ilha pode levar à pena de morte.

Aconselho uma massagem balinense, a verdadeira, e sentirão no corpo, não carícias, que estão já à espera..., mas uma tareia, no bom sentido, que por vezes é dolorosa.

No entanto, ao fim de uma hora ou mais, consoante o tempo que paguem, vão experimentar uma sensação agradável que querem repetir e dão bem empregues as rúpias dispendidas.

O comércio básico é o de vestuário, calçado, artesanto, adereços, óculos e relógios entre outros.

A contrafacção, se não é legal, é permitida.



 


Kuta é muito frequenada por surfistas de todo o mundo.

Até as scooters estão adptadas para o transporte das pranchas.




Não sou praticante deste desporto, mas na família há quem tenha esta salutar paixão, Kuta Beach tem a sua beleza, mas a Praia Grande e as da Ericeira, entre outras, dão seguramente, mais "pica"...

E onde o sal, como diz o poeta,  é mais salgado:

Oh! Mar salgado,
Quanto do teu sal,
São lágrimas de Portugal...


Bem, ao fim de quase dois meses de novos horizontes, a nostalgia..., sabem como é...

Esta crónica já está a ter uma dimensão, que não sei será adequada para ser editada e, acima de tudo, ser lida por vós meus amigos, que dos detractores não reza a história...

Kuta Beach é conhecida pela observação do por do Sol, não fugi à regra e na primeira tarde, saí do hotel, atravessei a rua e segui o ritual.

Não vou tecer considerações pessoais, agora, sobre o acontecimento.

 Fica para mais tarde.

Observem, as imagens de um fim de tarde em que, o cinzento plumbeo, predominava nos céus deste torrão do oriente.








Depois do por do Sol, seguiu-se um jantar frugal de comida balinense, à base de peixe, não muito condimentado e de agradável sabor.

Regressei ao Hard Rock Hotel, bebi uma "Bitang", a Sagres da Indónésia e ouvi o grupo musical da foto, acima editada e, depois a dormir.

Outro dia, com histórias e viagens se seguiu...







































































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