Em Timor-Leste não há as 4 estações do ano, como na Velha Europa. Há apenas a estação das chuvas, de Outubro a fins de Março, e a estação seca nos restantes meses.
Hoje, depois das 5 da tarde, começou a chover com grande intensidade, lavando as ruas e tingido o Oceano Pacifico de tons acastanhados revoltos por mini-ondas, inferiores a um metro.
Por volta da 8,30 da noite, fui ao Castaway jantar, é um restaurante bar propriedade de australianos, com música ao vivo, em alguns sábados e domingos do ano.
A chuva veio de novo, com maior intensidade, fazendo um ruído ensurdecedor nas chapas de zinco que compõem a cobertura, pois não lhe posso chamar telhado, porque são composto por telhas.
Nem os trovões ou os relâmpagos que iluminavam a imensidão do mar perturbaram o som dos “ What Lafaek” Band (Qual Crocodilo Banda) que animou o jantar a tocar musica rock, por sinal, bem boa, com predominância da australiana.
A trovoada tropical, ou a música fizeram-me bem e comecei a escrever estas linhas, com o objectivo de compartir, repartir, partilhar, mais uma experiência vivida por esta parte distante do mundo.
Há mais de 2 meses que visitei dois dos sete países conhecidos pelos “Tigres Asiáticos” a saber: a Coreia do Sul Taiwan, Hong Kong, Tailândia, Indonésia, Singapura e Malásia.
Uns têm uma história mais antiga, outros mais recente, pois, só alcançaram a sua independência política, apenas em meados do século XX.
Actualmente dão cartas em termos económicos, apresentam taxas de crescimento anuais que bom jeito daria à União Europeia.
Fui, mais a Ana, passar uma semana de férias a Singapura, a Cidade-Estado, berço do Merlion (símbolo metade leão e metade peixe), e onde diariamente são efectuadas transacções financeiras e de mercadorias sem fim.
Singapura está para a Ásia como Veneza estava para a Europa no século XVI a XVII, em que era o centro do comércio e financeiro europeu.
Singapura é apenas a terceira praça financeira do Mundo, atrás do Japão e da Suíça.
Singapura está para a Ásia como Veneza estava para a Europa no século XVI a XVII, em que era o centro do comércio e financeiro europeu.
Singapura é apenas a terceira praça financeira do Mundo, atrás do Japão e da Suíça.
Singapura, de facto, apresenta muitas semelhanças com Veneza, naqueles aspectos e tem também, canais por onde circulam barcos turísticos que nos revelam a arquitectura da cidade.
A ideia que tinha de Singapura, era de uma cidade asiática, com milhares de pessoas na rua, apressadas par o seu trabalho e, uma desorganização total do trânsito, e da malha urbana.
Enganei-me redondamente, há uma harmonia surpreendente e o cumprimento das normas vigentes são surpreendentes, respeitam os peões e não há polícias visíveis na rua.
Já escrevi demais, por hoje, talvez haja outro esboço de tão bela Cidade-Estado.