quinta-feira, 22 de julho de 2010

Trip to East Timor

No dia 19 de Julho de 2010, pelas cinco e um quarto da manhã, chegámos ao aeroporto da Portela, check in da mala e dos meus 14 fiéis amigos, quem joga sabe do que estou a falar, despedida apressada da família, para evitar comoções fortes.

Tomei um pequeno-almoço frugal, dada a hora matinal, para ganhar energias para tão longa viagem.


Pontualidade alemã, partida para Frankfurt, pelas 7 horas da manhã, onde aterrámos à hora prevista.



Pelo caminho adormeci, não sei quantos minutos, embalados pelo som de música latina do álbum êxitos de um ano qualquer.



Destino Singapura.

À entrada do Boeing 747-400, um monstro dos ares, foi recebido com um sorriso oriental, exótico, onde sobressaíram uns olhos negros, rasgados, tipo amêndoas doces do Algarve.



Será que já tenho saudades?



O Porto de Honra, afinal foi uma flute de champanhe designado “Charles Heidsieck”, por sinal uma alegre surpresa, pois não conhecia tal marca e, pelo que sei, é umas três casas mais antigas da capital do champanhe, Reims. Outras se seguiram na companhia do meu companheiro de viagem, um quarentão alemão chamado Gunnar, que vai trabalhar para uma empresa de navegação marítima, em Singapura.



Depois do prelúdio (Prelude), que foi Satay (espetadas de frango e vaca, acompanhadas com laminas de cebola crua, pepino aos cubos e temperadas com molho semi-picante de amendoins), não esteve mal o início das hostilidades.



A seguir veio o começo (Starter) composto por tomate, salmão temperado com basílico, adornado com vegetais salteados e decorado com rebentos de alface.



O prato principal tinha 3 escolhas, já que não havia moamba de galinha, optei por frango assado à moda de Singapura com picante qb, acompanhado com um bom Chardonnay tinto Bourgogne Hautes Cotes De Beaune 2007 Vintage Clos Phillipe Le Hardi.



Como sobremesas havia gelado, uma mini tábua de queijos franceses e frutas diversas.



Mas, porque estou eu a escrever sobre ementas e paladares, é que eu gosto de fazer uns petiscos, alguns dos meus amigos já os provaram, e também aprecio a nova vaga de cozinha, dita de pesquisa ou de fusão, que foi o que hoje as Linhas Áreas de Singapura serviram.



Claro, que o serviço a bordo é duma extrema simpatia e eficiência que, já estou quase, com os olhos em bico.



Bem vou é tomar um gin tónico que é um fornecedor de quinino para atacar os mosquitos da Oceânia.



Adormeci.



Quando acordei, era noite profunda, estávamos sobrevoando o sudoeste asiático.



Pelas 20 horas TMG de Lisboa, a hospedeira disse serviriam um pequeno-almoço continental que, aqui no ar, serão umas 4 da madrugada do dia seguinte.



Não sei se terei apetite.



Afinal tive e comi bem, pois, era a minha hora habitual de jantar em Portugal.



Só faltaram uns pastéis de nata, uns croissants estaladiços, ou uns scones acabados de fazer, com doce caseiro de framboesa.



Pelas seis e meia da manhã aterramos no aeroporto das alcatifas (Singapura), cuja dimensão e beleza, nada deve a outros por esse mundo fora.



Claro, que não resisti à tentação de comprar uns óculos Ray-Ban numa das inúmeras free shops do aeroporto.


Embarquei às nove meia da manhã, para a última etapa desta longa viagem, a qual teve algumas turbulências, que me embalaram e só acordei em Díli, onde fui recebido por calor tropical de 31 graus centígrados.



Agora há que trabalhar...

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